Em um mundo cada vez mais impulsionado por algoritmos, dados, Inteligência Artificial e inúmeras outras tecnologias, surge uma questão essencial: qual será o papel do líder de TI no futuro? Mais do que dominar as inovações tecnológicas, o profissional do amanhã precisará desenvolver habilidades técnicas e comportamentais para liderar equipes, superar desafios complexos e, acima de tudo, impulsionar a transformação digital nas organizações. Afinal, o líder de TI não será apenas um gestor de tecnologia, mas um agente estratégico da mudança.
No passado, o setor de TI era visto como uma função isolada nas empresas, focada em “apagar incêndios”. Hoje, essa realidade mudou. Uma prova disso é que, de acordo com a pesquisa “Tech C-Level Brasil”, realizada pela consultoria EloGroup em parceria com o TEC Institute, 30,4% dos CTOs e CIOs veem a área como uma parceira estratégica, capaz de gerar oportunidades de negócios e ganhos de eficiência ao colocar a tecnologia no centro das decisões empresariais.
Na prática, esse novo cenário coloca os executivos de TI sob pressão constante por resultados tangíveis, com foco em produtividade, redução de custos e eficiência. Além disso, esses líderes precisam estar preparados para enfrentar obstáculos como a rápida evolução tecnológica, que exige atualizações constantes. Tomar decisões estratégicas que garantam a segurança e a continuidade dos processos empresariais, sem comprometer o fluxo de trabalho, é outro grande desafio.
Garantir a sustentabilidade e escalabilidade das soluções implementadas também faz parte do dia a dia. Isso significa que os líderes de TI devem assegurar que as tecnologias adotadas gerem resultados a longo prazo. Ao mesmo tempo, é essencial adotar uma arquitetura de TI flexível, capaz de acompanhar o crescimento da empresa sem comprometer o desempenho.
No entanto, ao falar sobre tecnologia, é importante lembrar que ela vai além de ferramentas; trata-se também de capacitar pessoas. O líder de TI deve focar nesse aspecto, entendendo que as mudanças ocorrem, antes de tudo, com o engajamento da equipe em todo o processo de transformação cultural.
Para preparar os líderes de TI do futuro, as organizações devem investir em capacitação contínua, pois as inovações surgem diariamente. A Inteligência Artificial (IA) é um exemplo claro disso, já que tem permitido às empresas implementar novos modelos de gestão, eliminando tarefas repetitivas e agilizando operações. No entanto, para que a IA funcione plenamente, é crucial estabelecer uma governança corporativa focada no treinamento da equipe, redefinindo funções e responsabilidades e integrando todos no processo de transformação.
Essas iniciativas, além de promoverem um ambiente corporativo colaborativo e inclusivo, também fomentam a inovação. Quando todos entendem que a inovação é uma responsabilidade compartilhada, o pensamento crítico é estimulado, permitindo melhor antecipação de tendências emergentes. Cada vez mais, o mercado demandará soluções criativas para enfrentar problemas complexos, e estar preparado para isso será essencial.
Em suma, o preparo dos líderes de TI do futuro depende das medidas que as empresas adotarem hoje. Para isso, os executivos de TI precisam assumir um papel estratégico, promovendo uma cultura de colaboração entre tecnologia e todas as áreas da organização. Isso pode ser alcançado por meio de workshops, reuniões de brainstorming e outras iniciativas que integrem as equipes em torno de objetivos comuns.
No geral, o líder de TI do futuro precisará adotar uma abordagem holística, combinando técnicas, conhecimentos e estratégias. O objetivo é construir uma liderança eficaz, capaz de gerenciar diferentes perfis de colaboradores e níveis variados de tecnologia, sem comprometer a solidez das operações.
Embora existam desafios, a tecnologia se tornou indispensável para a sobrevivência das empresas em um mercado altamente competitivo. Assim, é fundamental preparar, desde já, os líderes que comandarão essa área, integrando toda a organização e impulsionando seu desenvolvimento. Essa não é uma tarefa simples, pois exige uma mudança de mindset e a implementação de recursos que apoiem as rotinas diárias. Por isso, quanto antes essas medidas forem colocadas em prática, melhores serão os resultados para um futuro que, ao contrário do que muitos imaginam Mundo d, já começou.
Mônica Ferreira é COO da SPS Group.
Sobre a SPS Group:
Localizada em São José dos Campos (SP), a SPS Group atua há mais de 12 anos como uma integradora de tecnologia multinacional brasileira, que se consolidou com operações de SAP Business One, com projetos premiados e reconhecidos internacionalmente por sua excelência e qualidade. Parceira SAP Gold Partner, além de oferecer as soluções do portfólio SAP, também desenvolve internamente extensões tecnológicas adicionais ao B1, com vasto know-how para atendimento de pequenas e médias empresas dos mais diversos setores da economia. Reforçando o compromisso em fornecer soluções tecnológicas de ponta para todo o mercado, a SPS passou a trabalhar também com os recursos de SAP S/4HANA, tanto na versão Public Cloud, quanto Private, apoiando as empresas em uma operação inteligente, com processamentos em tempo real, Machine Learning, análises preditivas e muito mais. Com expertise atestada no segmento de manufatura, a SPS oferece uma plataforma voltada para melhorias de desempenho nas atividades de produção, com gestão embarcada no sistema MES (Manufacturing Execution Systems), podendo ser utilizada em qualquer tipo de indústria, independente do segmento ou porte. Ainda, a empresa oferta uma gama de soluções avançadas de backup e segurança da informação, BaaS (Backup As A Service), soluções em nuvem, licenciamento Microsoft, switches de rede, entre outros. Com todos os consultores especialistas certificados pela SAP, o grupo já soma mais de 200 clientes em todo território nacional e internacional, e conta com mais de 180 colaboradores divididos entre as unidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Londrina, Manaus e Rio de Janeiro.