Nesta quarta-feira (15), o Dia do Assistente Social foi celebrado com um café da manhã promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) no Centro de Capacitação e Treinamento (CTC) do Guará. Marcado pelo protagonismo feminino, o evento reuniu profissionais da área para ressaltar a importância do Serviço Social no Sistema Único de Assistência Social (Suas).
A celebração foi realizada em parceria com o Conselho Regional de Serviço Social do Distrito Federal (Cress-DF) e teve a presença de servidores do conselho, da Sedes e de instituições parceiras da pasta.
“O Serviço Social é uma profissão essencial para a construção de uma sociedade mais inclusiva e no caminho da garantia de direitos, e a Sedes reafirma seu compromisso em valorizar esse importante trabalho”
Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social
Neste ano, o tema do encontro foi guiado pela mensagem “Nossa luta é anticapacitista”, no sentido de dar visibilidade às pessoas com deficiência. Capacitismo, na literatura acadêmica, é a discriminação e preconceito contra pessoas com deficiência ou necessidades especiais.
“O sentido do encontro foi promover a interação e reconhecimento entre esses profissionais. Isso, de alguma forma, valoriza a categoria”, declara o subsecretário de Assistência Social da Sedes, Coracy Chavante.
Mulheres da assistência
A Secretaria de Desenvolvimento Social tem pelo menos 189 profissionais somente na especialidade de Serviço Social (assistente social), sendo que 176 são mulheres e 13, homens, distribuídos nas unidades de gestão e nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centros Pop e Unidades de Acolhimento. O valor indica 93% de representação feminina, nessa especialidade, na pasta.
Fernanda Mendes de Oliveira, assistente social da Sedes há 16 anos, é um exemplo do protagonismo feminino, e conta uma de suas experiências mais marcantes na carreira. “Quando eu trabalhava em Cras, acompanhava uma criança que seria levada para uma casa de acolhimento. Como eu conhecia a história da família, lembrei que a criança tinha uma irmã gêmea, que morava na região do Café sem Troco. Peguei o kombi do Cras, com as poucas referências que eu tinha, e depois de três horas encontrei a irmã, unindo as duas familiares”, conta a especialista, emocionada.
*Com informações da Sedes