Grupo idealizado pela unidade atende pessoas com fibromialgia, dores lombares e cervicais
A dor não dá trégua. São 24 horas com incômodos pelo corpo. Essas são queixas de pacientes que apresentam, por exemplo, fibromialgia, dores lombares e cervicais crônicas. Para auxiliar nesse processo, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 17 de Ceilândia criou o “Supera Dor”. Podem integrar o grupo moradores do Setor P Sul, das quadras QNP 18 e 20, do Por do Sol e da Área de Desenvolvimento Econômico (ADE).
Ao chegar na unidade, a equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) fará uma avaliação que identifique quais fatores provocam a dor. O grupo funciona todas as quartas-feiras, das 14h às 17h. Nesta semana, o Supera Dor finalizou o primeiro ciclo de atendimentos, mas já está previsto o início de novas turmas ainda em agosto.
Tânia Maria da Cruz Oliveira, 62, moradora do Por do Sol, procurou ajuda para aliviar as dores na coluna. “Ao participar do grupo, aprendi exercícios para fazer em casa. Eles auxiliam a diminuir consideravelmente o incômodo”, conta.
O objetivo do grupo é ser um instrumento de melhora das dores, com sessões de alongamento e de exercícios possíveis de serem realizados na residência. “Foi a primeira turma do grupo e acabou dando muito certo. Os resultados comprovam e os pacientes deixaram claro o quanto gostaram da iniciativa”, avalia o residente em fisioterapia pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do Supera Dor, Gabriel Freitas Cândido.
A aposentada Maria José Marinho da Silva, 63, tem fibromialgia e concorda. “Após fazer o que nos é indicado, fico bem melhor. Além disso, os profissionais são muito atenciosos conosco”, elogia. Para ela, as sessões de alongamento são as que mais auxiliam em sua mobilidade.
Crônica x aguda
A dor crônica é aquela que permanece por muito tempo, ou seja, é persistente. Já a aguda ocorre na hora de uma contusão, por exemplo, e cujo processo de recuperação é mais rápido. “Evitar o estresse e praticar exercícios físicos aliviam a dor. São fatores que pensamos que não influenciam, mas impactam, sim”, aponta Cândido.