O salário médio das mulheres em Goiás atingiu o maior índice registrado em uma série histórica, alcançando R$ 2.486,81 no último trimestre de 2023, de acordo com dados do Instituto Mauro Borges (IMB).
Esse marco representa um avanço significativo em direção à igualdade salarial, sendo o melhor rendimento desde 2012, ano em que o levantamento começou a ser realizado. Houve um crescimento de 4,66% no rendimento real médio em comparação com o mesmo período de 2022.
É importante destacar que essa conquista beneficia diversas categorias profissionais, não se restringindo a um grupo específico. Membros das forças armadas, policiais e bombeiros militares lideram com o maior salário médio (R$ 10,2 mil), seguidos por diretoras e gerentes (R$ 6,1 mil), profissionais da ciência e intelectuais (R$ 5,2 mil) e trabalhadoras de nível médio (R$ 2,6 mil).
O levantamento do IMB é baseado na Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Além disso, é relevante ressaltar que atualmente há mais de 1,6 milhão de goianas empregadas, correspondendo a 42,1% da população ocupada em Goiás, o maior número registrado na série histórica. O governador Ronaldo Caiado atribuiu essa conquista às políticas públicas implementadas pelo Estado, destacando a importância da autonomia, segurança e independência financeira das mulheres.
Outro ponto a ser enfatizado é o crescimento do empreendedorismo entre as mulheres goianas. Mais de 157,7 mil mulheres possuem CNPJ registrado, sendo que pelo menos 107 mil trabalham por conta própria. Estima-se que mais de 50 mil mulheres sejam empregadoras, contribuindo para a geração de renda própria e para a criação de novos postos de trabalho.
Esses avanços são fundamentais para promover a igualdade salarial entre homens e mulheres, o que não apenas fortalece a justiça social, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico e social de toda a sociedade. Garantir salários justos para as mulheres não é apenas uma questão de equidade, mas também é essencial para construir um mundo mais justo, inclusivo e próspero para todos.