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Acolhe DF leva dignidade e nova chance a pessoas em situação de rua no Cruzeiro

Programa do GDF oferece tratamento voluntário e acompanhamento multiprofissional a dependentes químicos

Nesta terça-feira (14), equipes do Acolhe DF, programa coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), realizaram uma ação de busca ativa no Cruzeiro, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) em promover acolhimento e tratamento humanizado a pessoas em situação de rua com dependência química.

Durante a ação, 12 pessoas foram abordadas e três aceitaram o acolhimento oferecido. O trabalho reuniu profissionais de saúde, assistência social e cidadania, que atuam com escuta, empatia e orientação sobre os serviços gratuitos oferecidos pelo programa.

“O Acolhe DF integra políticas públicas e sensibilidade humana. É um programa que une governo e sociedade para promover reinserção social e devolver perspectivas a quem mais precisa”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.


Acolhimento humanizado e tratamento voluntário

O Acolhe DF é um programa de porta aberta e totalmente voluntário, voltado ao respeito à autonomia e à dignidade dos participantes. Segundo o subsecretário de Enfrentamento às Drogas, Diego Moreno de Assis e Santos, o atendimento é personalizado e conduzido por uma equipe multiprofissional, que acompanha o acolhido em todas as etapas do tratamento.

“Trabalhamos na necessidade de cada pessoa, com acesso à informação e perspectiva de reinserção social, sem nenhum pré-julgamento”, afirmou o subsecretário.

Criado em 2021, o programa ganhou novo formato em 2023, com a inclusão da busca ativa entre suas estratégias principais. Desde julho de 2025, a Sejus já mapeou 379 pontos de contato e encaminhou 73 pessoas para tratamento em comunidades terapêuticas conveniadas.

A permanência pode ser de até 12 meses, tempo voltado à recuperação, reconstrução de vínculos familiares e reinserção social.

Do acolhimento à reinserção social

Os acolhidos passam por avaliação multiprofissional, que pode incluir psicólogos, assistentes sociais e profissionais de saúde. Caso a pessoa esteja sob efeito de substâncias durante o primeiro contato, a abordagem é retomada após estabilização.

Após essa etapa, o acolhido é encaminhado a uma das cinco comunidades terapêuticas do DF, onde recebe apoio contínuo, com foco na autonomia e reconstrução de trajetórias de vida.

A ação reuniu profissionais de saúde, assistência social e cidadania, que se aproximam da população vulnerável com escuta, empatia e orientação sobre as possibilidades de atendimento gratuito e humanizado oferecidas pelo GDF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

A iniciativa ainda se articula com outros programas do governo, como o RenovaDF, que oferece qualificação profissional e oportunidade de emprego formal, favorecendo o retorno à vida social e familiar.

“Cada acolhimento é uma vitória como sociedade. Só desistimos quando a pessoa sinaliza que não quer mais participar — até lá, seguimos lado a lado, mostrando que é possível recomeçar”, reforçou o coordenador do programa, Diego Moreno.

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