Em um importante passo para a saúde pública, o Ministério da Saúde do Brasil lançou, no dia 3 de outubro, o Plano Nacional para o Enfrentamento às Meningites até 2030. A iniciativa, que coloca o país na vanguarda da luta contra a doença na América Latina, visa reduzir em 70% as mortes causadas por meningite até 2030, alinhando-se ao Roteiro Global da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O plano, apresentado durante a cerimônia do Dia Mundial de Combate às Meningites, estabelece cinco pilares fundamentais: prevenção e controle de epidemias, diagnóstico e tratamento, vigilância epidemiológica, apoio às pessoas afetadas e comunicação e participação social. A secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, destacou a importância da colaboração entre os níveis de governo para alcançar as metas propostas.
A meningite, doença inflamatória das meninges, pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos. No Brasil, a bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C é a principal causadora da doença. O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, alertou para a necessidade de intensificar as ações de prevenção, considerando o alto número de casos registrados no país.
Histórias inspiradoras de superação marcaram o evento. O influenciador digital Ivan Baron e o atleta olímpico Caio Bonfim, ambos sobreviventes da meningite, compartilharam suas experiências e a importância do apoio do Sistema Único de Saúde (SUS) em suas trajetórias.
O plano nacional busca enfrentar desafios como a falta de monitoramento de sorotipos e a baixa cobertura vacinal. Para isso, serão implementadas ações para fortalecer a vigilância epidemiológica, garantir o acesso ao diagnóstico e tratamento adequado e promover a educação da população sobre a doença.
*Com informações da Agência Gov