Distrito FederalBrasília Recebe Competição Internacional de High Diving no Lago Paranoá

Brasília Recebe Competição Internacional de High Diving no Lago Paranoá

A qualidade das águas do Lago Paranoá, mantida e monitorada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), tem possibilitado que esse famoso ponto turístico de Brasília receba grandes eventos esportivos aquáticos. Neste final de semana, o lago sedia mais uma importante competição internacional: a Copa do Mundo e o Mundial Júnior de High Diving, realizados próximo à Ponte JK.

Mais de 80 atletas de 19 países participam dos campeonatos de saltos ornamentais em grandes alturas, incluindo sete brasileiros, como os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas. A competição, que começou na sexta-feira (11) e segue até domingo (13), é classificatória para o Mundial de Singapura em 2025.

A modalidade de High Diving se diferencia dos saltos ornamentais tradicionais pela altura de suas plataformas, que variam entre 12 e 27 metros, o que equivale a edifícios de 5 a 12 andares. A estrutura para os saltos foi montada no Lago Paranoá, ao lado da Ponte JK, um local de lazer muito frequentado na região.

A excelente qualidade da água do Lago Paranoá foi fundamental para viabilizar a realização da Copa do Mundo de High Diving. Mesmo com o longo período de estiagem, as condições da água permanecem adequadas para banho e práticas esportivas. Esse monitoramento é realizado continuamente pelo Laboratório da Caesb, que coleta amostras de água semanalmente em 10 pontos diferentes ao longo dos 48 quilômetros quadrados do lago.

Participam dos campeonatos de saltos ornamentais em grandes alturas mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas | Foto: Divulgação/Caesb

Dois tipos de análises são feitas: uma para medir o pH da água, que deve estar entre 7 e 10 para ser considerada adequada, e outra para verificar a presença de coliformes fecais, como a bactéria Escherichia coli, cujo limite máximo aceitável é de 800 bactérias por 100 mililitros de água.

As últimas análises, realizadas em 30 de setembro, confirmaram que os parâmetros de balneabilidade do lago estão dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), garantindo que nenhuma área analisada esteja imprópria para banho. Contudo, a Caesb reforça que as áreas próximas às Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Norte e Sul, mesmo após tratamento, são permanentemente impróprias para banho e atividades esportivas.

Bruno Batista, coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas da Caesb, assegura que, com a qualidade garantida da água do Paranoá, “os atletas podem saltar com total tranquilidade, sabendo que estão em um lago de excelente qualidade”.

*Com informações da Caesb

Continue Lendo

ÚLTIMAS NOTÍCIAS