NotíciasCerrado: Um celeiro de soluções contra o diabetes tipo 2

Cerrado: Um celeiro de soluções contra o diabetes tipo 2

O Cerrado, um dos biomas mais ricos em biodiversidade do Brasil, com mais de 6 mil espécies de plantas nativas, está se revelando uma fonte promissora de soluções para o tratamento do diabetes tipo 2.

Com mais de 90% do seu território protegido por unidades de conservação, o Distrito Federal (DF) se destaca como palco de diversas pesquisas que exploram o potencial medicinal da flora nativa do Cerrado. Uma dessas pesquisas, conduzida pela bióloga e química Rosângela Martines Echeverria, investiga o uso de sete espécies vegetais para prevenir e controlar o diabetes tipo 2.

O processo de pesquisa, que faz parte da tese de doutorado de Rosângela na Universidade de Brasília (UnB), é meticuloso e abrangente. A partir da coleta de plantas na natureza, os compostos químicos são extraídos e testados em laboratório para avaliar sua capacidade de inibir enzimas relacionadas à doença.

Um novo caminho para o tratamento do diabetes:

Com a identificação dos compostos mais promissores, novas formulações e terapias para o diabetes tipo 2 poderão ser desenvolvidas. Essa descoberta abre portas para um futuro mais promissor para os pacientes que lutam contra essa doença crônica.

Rosângela Martines Echeverria: “Eu vejo a importância de pesquisas sobre o uso medicinal de plantas, trazendo esse olhar de sustentabilidade econômica, porque você dá valor agregado ao Cerrado”| Foto: Reprodução

A pesquisa de Rosângela vai além da busca por soluções para o diabetes. Ao explorar o potencial medicinal da flora nativa do Cerrado, ela contribui para o reconhecimento da riqueza desse bioma e para o desenvolvimento de práticas sustentáveis que beneficiem as comunidades locais.

O estudo das plantas do Cerrado é fundamental para a preservação desse bioma. A pesquisa fornece informações valiosas sobre a biodiversidade local, auxiliando na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas e na gestão eficiente das unidades de conservação.

A pesquisa sobre o uso medicinal das plantas do Cerrado é um exemplo da sinergia entre ciência e preservação ambiental. Essa união de esforços contribui para a busca de soluções inovadoras para problemas de saúde, para a valorização da biodiversidade e para o desenvolvimento sustentável do nosso planeta.

Com informações Agência Brasília

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