Uma adolescente de 16 anos passou por momentos de terror após ser atacada e violentada sexualmente na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), próximo à Residência Oficial de Águas Claras, no dia 19 de setembro. O agressor, um homem de 19 anos, foi preso na noite de 15 de outubro, na Cidade Estrutural, após a Justiça emitir um mandado de prisão preventiva.
De acordo com o relato da vítima à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o ataque aconteceu logo após ela desembarcar do ônibus e tentar atravessar uma passarela de pedestres. O criminoso a seguiu, abordou-a e a arrastou pelos cabelos até uma área de mata, onde a obrigou a praticar atos sexuais sob ameaça. A jovem, em seu depoimento, afirmou que o tempo do ataque pareceu uma “eternidade” e que, durante o ocorrido, sua única reação foi rezar para que acabasse.
Reconhecimento e prisão
O suspeito foi identificado graças às imagens das câmeras de segurança do ônibus, que capturaram o momento em que ele desce no mesmo ponto que a vítima e a segue até o local do crime. Após libertar a adolescente, ele embarcou em outro ônibus, também registrado pelas câmeras, com destino à Cidade Estrutural.
Após o reconhecimento do agressor pelas imagens e por fotos mostradas pelos investigadores, o mandado de prisão foi expedido, levando à sua captura. Durante o processo, o criminoso negou o crime inicialmente, mas depois alegou que o ato foi consensual, afirmando que a jovem o teria chamado de “bonitinho”.
Histórico criminal
O homem, que é casado, já possuía registros de infrações anteriores, incluindo três denúncias relacionadas à Lei Maria da Penha e uma por receptação culposa. A Polícia Civil acredita que, caso ele não tivesse sido identificado e preso rapidamente, outros crimes poderiam ter sido cometidos.
A vítima foi resgatada por sua avó em Vicente Pires, após ter corrido para o encontro da familiar logo após o ataque. A avó acionou imediatamente as autoridades, que iniciaram as buscas pelo agressor.