Ao lado de outras pastas, Secretaria de Saúde promove amamentação, instrui gestantes e apresenta serviços dos Bancos de Leite do DF
O Arthur vai ser amamentado daqui a poucos dias. Por enquanto, ele está dentro da barriga da mãe, Camila Xavier, 35. Ela se aproxima da 36ª semana de gestação e já está ansiosa para oferecer o alimento ao filho. “Eu quero amamentar, no mínimo, até uns 2 anos”, planeja. A auxiliar pedagógica faz o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 de Ceilândia e foi uma das cem participantes de ação promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Casa da Mulher Brasileira.
A parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF), da Mulher (SMDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) foi realizada nesta quarta-feira (21), como parte da programação do Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio à amamentação. O evento abordou diversos temas entre programas sociais, cuidados com o recém-nascido e com o parto, além de oferecer massagem e vacinação.
O grande destaque, contudo, foi a atividade de orientações sobre amamentação. “A promoção de saúde é o nosso carro-chefe e a pauta do aleitamento materno é um orgulho”, afirma a chefe substituta da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira.
Organizada pela equipe do Banco de Leite do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a dinâmica incluiu mitos a respeito do aleitamento como a crença de que existe apenas uma posição correta, do “leite fraco” nos primeiros dias após o parto ou que o tamanho dos seios pode atrapalhar. Além disso, foram apresentadas dicas práticas às gestantes acerca de posições para favorecer a amamentação e até como deve ficar a boca do bebê.
Ao final, foi feito ainda o convite às grávidas para contar com o apoio da SES-DF: a rede de 14 bancos de leite oferece atendimento a mulheres com dificuldade de amamentar. “Saber disso é um alívio. Eu estou com o coração um pouco apreensivo, tentando entender tudo para que, na minha vez, eu faça a coisa certa”, conta a Camile Vitória Silva, 22. A analista de consórcio, atendida da UBS 12 de Ceilândia, já passou da metade da gestação de sua primeira filha, a Maristela. “O que vale para mim é o aprendizado, a segurança que estão passando de que, se eu precisar, a equipe vai me ajudar”, acrescenta a futura mãe.