A segurança do paciente ganha destaque nesta quarta-feira (17), data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para mobilizar governos, instituições e a sociedade em torno da qualidade da assistência em saúde. Em 2025, o olhar se volta para os mais frágeis, recém-nascidos e crianças, sob o lema Segurança do paciente desde o início, que alerta para os riscos e danos decorrentes de cuidados inseguros nessa fase da vida.
Para marcar este dia, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promove ações de sensibilização em unidades com atendimento pediátrico e neonatal. Profissionais da área de Qualidade e Segurança do Paciente orientam pais e acompanhantes e distribuem materiais informativos que destacam a importância da participação de todos no cuidado e na prevenção de riscos.
“O objetivo é reforçar que a segurança do paciente é uma responsabilidade compartilhada. Todos têm um papel fundamental nesse processo: profissionais de saúde, gestores, pacientes e familiares”, destaca a chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente
do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Giselle Campos.
O IgesDF mantém um núcleo voltado exclusivamente para a segurança do paciente em todas as unidades assistenciais sob sua gestão, com uma cultura organizacional que estimula práticas seguras e humanizadas em todas as áreas de atendimento. Entre as iniciativas estão treinamentos periódicos para colaboradores, protocolos assistenciais atualizados e monitoramento constante de dados clínicos, permitindo a implementação de melhorias contínuas.
“Todas as ações são pensadas para garantir que cada paciente receba cuidados de qualidade, em um ambiente o mais confiável e acolhedor possível”Giselle Campos, chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do HRSM
“Todas as ações são pensadas para garantir que cada paciente receba cuidados de qualidade, em um ambiente o mais confiável e acolhedor possível”, finaliza Giselle Campos.
Pacientes como parceiros
No Brasil, a iniciativa é apoiada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que há mais de dez anos incentiva a participação ativa dos pacientes nas decisões sobre a própria saúde. De acordo com dados da OMS, tratar pacientes e familiares como parceiros no cuidado pode reduzir em até 15% os danos assistenciais, além de aumentar a satisfação e melhorar os resultados clínicos.
Fonte: Agência Brasília