Distrito FederalMarcha Atlética de Brasília Ganha Destaque com Suporte do GDF

Marcha Atlética de Brasília Ganha Destaque com Suporte do GDF

A inédita conquista da medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxe grande visibilidade para a modalidade, que vem crescendo em Brasília, impulsionada por programas de incentivo ao esporte promovidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta.

“Por meio desses programas, o Governo do Distrito Federal oferece suporte contínuo aos atletas, assegurando recursos para treinamento, participação em competições e aprimoramento técnico. Nosso objetivo é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”, destaca Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer.

Renato Junqueira ressalta que Brasília está se consolidando como um importante polo esportivo, com a marcha atlética sendo um exemplo dessa evolução, tendo atletas de alto nível competindo e conquistando vitórias em torneios nacionais e internacionais. “Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”, enfatiza o secretário.

Entre os marchadores que treinaram diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, e que participaram das Olimpíadas de Paris, está Max Batista Gonçalves dos Santos, de 29 anos. Ele é tricampeão brasileiro dos 35 km, medalhista sul-americano e medalhista da Copa Panamericana de Marcha Atlética. Max alcançou o 28º lugar em sua primeira participação nos Jogos Olímpicos, em Paris, após competir em outras disputas importantes, como o Troféu Brasil e o Campeonato Mundial de Marcha Atlética.

A marcha atlética, uma modalidade do atletismo em que o atleta deve manter contato contínuo com o solo com pelo menos um dos pés, foi integrada aos Jogos Olímpicos em 1900 e, em 1992, passou a ser disputada também na categoria feminina. As provas são realizadas nas distâncias de 20 km no feminino e 20 km e 50 km no masculino, geralmente em um circuito de rua.

A jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir| Foto: Reprodução

A jornada de Max é marcada por muito trabalho e dedicação. Ele começou a treinar em 2006, a convite de um amigo, inicialmente atraído pelo lanche que receberia após o treino. No entanto, rapidamente se apaixonou pelo esporte, dedicando-se e evoluindo até se tornar um atleta de alto rendimento. “Costumamos dizer que não escolhemos a marcha atlética, mas que ela nos escolhe. Eu tentei outras modalidades, como corrida e salto, mas não me encaixei em nenhuma delas. A marcha atlética me deu a oportunidade de chegar onde estou hoje”, conta Max.

Outra atleta que se destaca na modalidade é Gabriela Muniz, de 22 anos, que conheceu a marcha atlética aos 12 anos através de um projeto social. No início, Gabriela via o esporte como uma brincadeira, mas com o tempo, seu estilo de corrida se destacou, e ela encontrou na marcha atlética a modalidade em que mais se identificou.

A marchadora Gabriela Muniz não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira | Foto: Reprodução

“O esporte é fundamental na minha vida. Com o apoio do GDF, podemos buscar as marcas exigidas em competições internacionais, que são mais fortes e têm mais competidores”, afirma Gabriela. O programa Compete Brasília cobre os custos de viagens para competições nacionais e internacionais, enquanto o Bolsa Atleta garante as condições necessárias para que os competidores se mantenham no esporte.

Max complementa a fala de Gabriela, destacando a importância do apoio recebido. “Hoje, vivo pelo esporte. Os programas do GDF me permitiram alcançar lugares que, sem esse suporte, não teria chegado. Sobradinho já tinha reconhecimento na modalidade graças ao resultado de Caio Bonfim na Olimpíada do Rio de 2016, e agora estamos mostrando que o Brasil também é um país de marchadores”, conclui Max.

Caio Bonfim, medalhista olímpico, também reconhece a importância dos programas de apoio. “Nossa Bolsa Atleta é quase o dobro da federal, o que mostra sua relevância. Quando você tem essa segurança, tem oportunidade. Paris é linda, mas voltar para casa, para Sobradinho, é ainda mais especial. Trabalhamos muito para viver esse momento, e ser coroado com essa medalha é indescritível”, ressalta Caio.

*Com informações da Agência Brasília

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