O Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, às 7h35 (horário local), aos 88 anos, em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. A notícia foi anunciada oficialmente pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé, em uma declaração transmitida pela Vatican Media.
Francisco, o primeiro papa latino-americano e jesuíta a liderar a Igreja Católica, enfrentava problemas de saúde nos últimos meses, incluindo uma pneumonia bilateral que exigiu hospitalização por cinco semanas no Hospital Gemelli, em Roma. Apesar de ter recebido alta em março, sua condição se deteriorou nas últimas semanas.
Sua última aparição pública ocorreu no Domingo de Páscoa, 20 de abril, quando concedeu a bênção “Urbi et Orbi” da varanda da Basílica de São Pedro, visivelmente debilitado.
Com a morte de Francisco, inicia-se o período conhecido como “sede vacante”, durante o qual o camerlengo administra temporariamente a Igreja até a eleição de um novo papa. O conclave, reunião dos cardeais para escolher o sucessor, deve ocorrer entre 6 e 11 de maio de 2025.
O Papa Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, conforme sua vontade, marcando a primeira vez em mais de um século que um papa é enterrado fora do Vaticano.
Líderes mundiais e fiéis expressaram pesar pela perda. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou seu compromisso com os mais pobres e com a justiça social. Na Argentina, seu país natal, foi decretado luto oficial de sete dias.
O legado de Francisco inclui esforços significativos para reformar a Cúria Romana, promover o diálogo inter-religioso e abordar questões sociais e ambientais, como evidenciado em sua encíclica “Laudato si'”.
A Igreja Católica agora se prepara para um novo capítulo, enquanto o mundo recorda a vida e o impacto de um papa que buscou aproximar a fé das realidades contemporâneas.