Distrito FederalPesquisa Revela Impacto da Escolaridade dos Pais na Frequência Escolar das Crianças

Pesquisa Revela Impacto da Escolaridade dos Pais na Frequência Escolar das Crianças

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) publicou novos dados complementares sobre a pesquisa “Desenvolvimento Infantil e Parentalidades no Distrito Federal”. O relatório adicional fornece detalhes sobre o perfil educacional das famílias e suas decisões sobre a entrada das crianças na educação formal, com ênfase na relação entre o nível de escolaridade dos pais e a frequência das crianças de até 6 anos em berçários, creches e escolas no Distrito Federal.

Segundo o suplemento, 50,2% das crianças nessa faixa etária no DF estão matriculadas em algum tipo de instituição educacional, como berçários, creches ou escolas. Especificamente para crianças com menos de 3 anos, esse percentual é de apenas 25,1%, enquanto para a faixa etária de 4 a 6 anos, onde o ensino é obrigatório, aproximadamente 86% frequentam instituições.

Para as mães com nível superior, 33% das crianças de até 3 anos estão matriculadas em instituições educacionais. Entre as crianças de 4 a 6 anos, essa proporção sobe para 92,6%. Em contraste, a taxa de frequência é menor entre mães com menor escolaridade; por exemplo, para mães sem alfabetização, a frequência escolar das crianças de 4 a 6 anos é de 62%.

No que diz respeito ao nível educacional dos pais, 94,4% das crianças de 4 a 6 anos cujos pais têm ensino superior completo estão matriculadas na escola, enquanto apenas 58,8% das crianças cujos pais são analfabetos frequentam instituições educacionais.

A pesquisa também analisou os principais motivos para a não frequência escolar das crianças. Os principais fatores incluem a falta de vagas em escolas públicas (30,8%), a decisão de adiar a matrícula até os 2 anos (26,2%) e a escolha de esperar pela obrigatoriedade da matrícula aos 4 anos (21,6%). Outros motivos incluem a falta de recursos para creches particulares, a falta de interesse em creches públicas (4,8%) e a dificuldade de transporte (2,6%).

Informações fornecidas pelo IPEDF

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