Em breve o Gama vai ganhar a sua primeira creche pública de sua história, o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Jardim das Acácias. O novo espaço proporcionará mais tranquilidade aos pais, que em breve poderão deixar as crianças durante um período integral em um local seguro e aconchegante, enquanto trabalham e cuidam da casa.
A nova unidade educacional atenderá crianças de 4 meses a 2 anos de idade em dois berçários, e tem capacidade para 188 crianças em período integral nas dez salas que fazem parte do complexo. São duas salas para crianças de até 1 ano (20 alunos), duas salas para a faixa de 1 a 2 anos (32 alunos) e duas salas para crianças de 2 a 4 anos (40 alunos), além de quatro salas de pré-escolas que comportam 96 crianças.
Com aproximadamente R$ 4 milhões de investimento, a estrutura também conta com bloco administrativo, cozinha, refeitório, berçário, salas de amamentação e de lactação, cozinha, sanitários infantis, espaço para banhos, solários, parquinho e as alas para os funcionários.
Segundo o fiscal da obra, Samuel Ximenes, a construção já está na fase de acabamento. Entre os trabalhos restantes estão algumas calçadas na área externa, a instalação do piso emborrachado do playground, plantação de gramados e a ligação de energia. “A obra está muito próxima de finalizar”, afirma o engenheiro.
Presente para a comunidade
Já são cerca de 60 pessoas na fila de espera para os berçários do novo Cepi do Gama. Entre os interessados está o assessor jurídico Gilmar Martins Pereira, que quer colocar sua filha Maria Fernanda, de 2 anos, na nova creche pública. Atualmente a pequena estuda em uma creche particular, o que pesa na renda da família.
Gilmar afirma que a criança terá uma qualidade de vida melhor com o dinheiro da mensalidade disponível, podendo contemplar a filha com roupas, calçados e outras necessidades. “Com a alimentação, apoio psicológico e tudo mais, vamos ter uma folga no orçamento e na nossa mente também. A gente vai saber que ela está bem-cuidada, em segurança e ter toda a prestação de serviço que uma criança merece, então ficamos satisfeitos. Vai ser um presente para nós da comunidade do Gama”, acentua Gilmar.
A cabeleireira Priscila Santana é mãe de Samuel, de pouco mais de 1 ano, que também poderá ter a oportunidade de frequentar a nova creche. “Graças a Deus, eu fui contemplada. Saber que agora a gente vai ter um espaço maior é bem melhor. Acredito que vai ser bom para outras mães, porque aqui no Gama a gente não tinha essa flexibilidade para o berçário. Fica mais fácil para a gente ser gratuito, é um alívio no bolso e a estrutura é maravilhosa, um lugar muito bonito”, reforça Priscila.
A coordenadora Regional de Ensino do Gama, Cássia Marques Nunes, destaca a parte que será trabalhada com as crianças que ficarão na creche, que vai além do cuidado e alimentação, estimulando a parte psicomotora, importante para os bebês e crianças.
“Essa parte sendo bem trabalhada, as crianças conseguem ser alfabetizadas com mais rapidez. A creche não entra com a alfabetização, mas esse trabalho que é feito de coordenação motora e estimulação desde cedo dá um ganho muito grande na hora de aprender a ler e escrever”, observa a pedagoga.
Escolas renovadas
Além do investimento na creche pública, o GDF também aplicou mais de R$ 3 milhões em contrato de manutenção de 50 escolas renovadas na região do Gama e R$ 12 milhões pelo Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), que disponibiliza recursos financeiros em caráter complementar e suplementar diretamente às unidades escolares e coordenações regionais de ensino da rede pública de ensino do Distrito Federal.
“A gente fica muito feliz pelo investimento do Governo do Distrito Federal aqui no Gama. É uma importância tamanha, principalmente para a estrutura familiar. Quantas mães precisam trabalhar e não têm onde deixar o seu filho. A gente vai estar dando estabilidade familiar, trazendo uma segurança maior para a comunidade”, declara a administradora regional do Gama, Joseane Araújo.
O foco das manutenções foram as cantinas, os banheiros e toda a parte de acessibilidade das escolas, como rampas e calçamentos. Também houve reforma de todas as caixas-d’água que precisavam de revisão, além dos telhados nas escolas. Das 50 escolas que receberam os serviços de renovação, sete são da zona rural.
Fonte: Agência Brasília