NotíciasPrograma 'O câncer não espera. O GDF também não' ganha cartilha lançada...

Programa ‘O câncer não espera. O GDF também não’ ganha cartilha lançada pelo governo

Objetivo é esclarecer principais dúvidas dos pacientes oncológicos e garantir o atendimento mais rápido, coordenado e humanizado

No intuito de esclarecer dúvidas do cidadão sobre o programa O câncer não espera. O GDF também não, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), lançou uma cartilha com orientações sobre o programa que vai ampliar os serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento. A ação visa garantir diagnóstico e tratamento rápidos, coordenados e humanizados para pacientes com suspeita ou confirmação de câncer.

Conforme a Secretaria de Saúde, a cartilha explica quais sintomas merecem atenção para a doença. É importante ficar atento aos sinais e procurar ajuda. Cada tipo de câncer apresenta um sintoma específico, que pode estar associado a outras doenças, mas é fundamental investigar o quanto antes. A detecção precoce aumenta as chances de cura.

A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou uma cartilha com orientações sobre o programa ‘O câncer não espera. O GDF também não’, que vai ampliar os serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

O material, que foi elaborado pelo Comitê de Planejamento da SES-DF, também destaca os serviços disponíveis: triagem oncológica, com avaliação clínica por especialistas para classificação e encaminhamento correto; central de regulação unificada: fila única para garantir acesso aos serviços; cuidados paliativos: suporte integral e humanizado para pacientes em estágios mais críticos; expansão da rede: ampliação de serviços nos hospitais públicos.

Tratamento

Segundo o Comitê, a cartilha é um instrumento essencial de orientação ao cidadão em cada etapa da sua jornada de enfrentamento ao câncer. Sabemos que a dor do diagnóstico não pode ser agravada pela espera. “Por isso, temos nos empenhado para reduzir filas, qualificar o acesso e oferecer suporte humanizado, inclusive em cuidados paliativos. Estamos construindo uma rede que não apenas trata, mas acolhe e acompanha”, completa a coordenadora da frente de Oncologia do Comitê de Planejamento da Saúde, Paula Muraro.

O fluxo de atendimento oncológico tem início na UBS. Depois o usuário é inserido no sistema de regulação e, em seguida, é feito o encaminhamento para triagem no Hospital de Base ou inserção na fila SUS

Com relação ao tratamento, a cartilha ressalta que o atendimento é iniciado após o paciente ser avaliado por um especialista em oncologia em um Centro (Cacon) ou Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A partir daí, são determinadas as fases do tratamento conforme o tipo de câncer e os protocolos clínicos.

O programa oferece exames de imagem (tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve; laboratoriais, como hemograma completo; glicemia, ureia, creatinina; TGO, TGP, bilirrubinas, gama GT, fosfatase alcalina; magnésio, LDH, cálcio, marcadores tumorais, PSA; e consulta especializada com avaliação clínica completa.

Uma das principais informações é como funciona o fluxo de atendimento, que inicia na UBS, com identificação clínica do caso suspeito de câncer. Depois o usuário é inserido no sistema de regulação, que avalia a elegibilidade do paciente. Em seguida, é feito o encaminhamento para triagem no Hospital de Base (prioritariamente) ou inserção na fila SUS.

No Hospital de Base, é realizada a triagem com oncologista, aplicação de protocolo clínico e direcionamento para exames ou atendimento especializado. Por fim, o tratamento é feito por equipe multidisciplinar; acompanhamento e seguimento clínico; e retorno à UBS após conclusão do plano terapêutico.

Em caso de dúvidas, o paciente deve procurar a sua UBS de referência.

Clique aqui e acesse a cartilha.

*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Fontes: Agencia Brasilia

Continue Lendo

ÚLTIMAS NOTÍCIAS