Apresentação da Xodó do Cerrado reuniu alunos, ex-integrantes, familiares, autoridades e comunidade no CEF Nossa Senhora de Fátima.
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) Nossa Senhora de Fátima, em Planaltina, recebeu na terça-feira (18) a premiada quadrilha junina Xodó do Cerrado para uma apresentação especial com o tema “Encontro das Memórias”. O evento celebrou o encontro entre gerações do projeto, reunindo estudantes, ex-integrantes, familiares, autoridades e a comunidade escolar.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, prestigiou a iniciativa e destacou o papel transformador da cultura dentro da escola pública.
“Projetos como este mostram a força que a escola tem de transformar vidas pela cultura e pelo afeto. Quando a comunidade se reconhece no que é apresentado aqui, fortalecemos nossa identidade e inspiramos toda a rede pública a valorizar seus talentos e suas histórias”, afirmou.
Criada em 2013 pela professora Lucineide Amorim, a quadrilha Xodó do Cerrado nasceu com a missão de valorizar a cultura popular, especialmente as tradições do Cerrado. O grupo rapidamente ganhou projeção nacional, tornando-se referência em dança, trajetória e formação artística.
O projeto é aberto para estudantes de diferentes escolas da região e já envolveu mais de 600 adolescentes, oferecendo vivências que vão da dança ao teatro, passando pela criação de coreografias e organização de eventos.
“Aqui no Xodó, os alunos descobrem talentos e descobrem a si mesmos. Somos uma verdadeira família”, ressaltou Lucineide.
Impacto na comunidade escolar
O diretor do CEF Nossa Senhora de Fátima, Nilvan Vasconcellos, destacou que as atividades no contraturno fortaleceram o senso de pertencimento e o vínculo dos jovens com a escola.
“Este projeto transformou nossos horários. Aqui eles descobrem não só a dança, mas caminhos para a vida.”
Para estudantes como Maria Fernanda Pedroso, 19 anos, o Xodó do Cerrado é mais que um grupo junino:
“Aprendi a dançar, a me maquiar e principalmente a lidar com responsabilidades. O Xodó me deu um sentimento profundo de pertencer.”
O envolvimento das famílias também fortalece o projeto. Cibele Gonçalves, mãe de uma das integrantes, afirma que a iniciativa gera transformação:
“A gente acompanha de perto, ajuda nos bastidores e sente o quanto tudo isso muda a vida dos nossos filhos. É uma parceria de confiança e carinho.”
Com informações da Secretaria de Educação.

