NotíciasRubéola: vacinação é medida principal para evitar retorno da doença

Rubéola: vacinação é medida principal para evitar retorno da doença

A vacinação é a principal estratégia para prevenir a rubéola, doença altamente contagiosa causada por vírus. No Distrito Federal, foram aplicadas 13.642 doses da primeira dose da vacina tríplice viral de janeiro a maio deste ano. Dados do relatório gerencial de vacinação do e-SUS em 2024 indicam que a segunda dose atingiu 11.412 pessoas. Implementada em 1992, o imunizante foi fundamental para a eliminação da rubéola no país, além de proteger também da caxumba e do sarampo.

“O esquema vacinal da tríplice viral é composto por duas doses. O DF alcançou uma cobertura vacinal de 96% para a primeira dose e 81% para a segunda. É de grande importância cumprir todo o esquema para atingir níveis satisfatórios de imunidade”, defende Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES-DF).

Segundo a especialista, a primeira dose da tríplice viral deve ser aplicada com um ano e a segunda, com 15 meses. Adolescentes e adultos também devem se vacinar. “Está com o esquema vacinal incompleto? Procure uma sala de vacinação e atualize seu cartão”, alerta.

Tainane Martins, 28 anos, recebeu o reforço da tríplice viral. “São doenças pesadas, né? Eu nunca tive sarampo, caxumba ou rubéola, mas sei que é coisa muito séria. Agora estou protegida”, conta aliviada.

A responsável técnica da sala de vacina da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Estrutural, Eslaine de Carvalho, foi quem completou o esquema vacinal de Tainane. A servidora explica que a paciente não tinha cartão de vacina da infância, só o de pré-natal. “Ela só tem hepatite e tétano no cartão, então a gente fez tríplice viral, febre amarela e gripe hoje”, relata. Tainane saiu da UBS segura.

Tainane saiu da UBS 1 da Estrutural segura: “São doenças pesadas, né? Eu nunca tive sarampo, caxumba ou rubéola, mas sei que é coisa muito séria. Já estou protegida!” Foto: Divulgação

Embora a maioria dos casos não cause sintomas graves, a doença pode ser particularmente perigosa para crianças e mulheres grávidas, pois pode causar malformações congênitas no feto, entre outros problemas.

De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), antes da vacinação ser implementada globalmente, na década de 1980, a rubéola causava 2,6 milhões de mortes por ano no mundo. A transmissão do vírus ocorre pelo contato com secreções do nariz e garganta de pessoas infectadas, que espalham a doença ao tossir, falar, respirar ou espirrar.

Fonte: Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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