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Festival Desportivo Inclusivo reúne mais de 500 pessoas na Praça dos Direitos de Ceilândia Norte

A primeira edição do Festival Desportivo Inclusivo movimentou a Praça dos Direitos da QNN 13, em Ceilândia Norte, na manhã deste sábado (22). O evento, organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) em parceria com o Instituto Procip e o Bravus Esporte Clube, atraiu mais de 500 participantes e ofereceu uma programação voltada ao esporte, ao bem-estar e à promoção da cidadania.

A iniciativa reuniu torneios de futebol de campo, futsal e vôlei de areia, além de atividades culturais e recreativas. O público pôde participar de aula de defesa pessoal, rodas de capoeira com o grupo Beribazu e apresentações animadas das Vovós do Carimbó, que trouxeram dança e tradição para o festival.

A primeira edição do Festival Desportivo Inclusivo reuniu torneios de futebol de campo, futsal e vôlei de areia, aula de defesa pessoal, rodas de capoeira e apresentações de carimbó | Fotos: João Marcos Teixeira/Sejus-DF

Antes das competições, o movimento Cartão Vermelho Contra o Racismo reforçou o protocolo da Sejus de combate ao preconceito racial em eventos esportivos. A ação destacou a importância de ambientes respeitosos, seguros e acolhedores.

O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Juvenal Araújo, ressaltou que o festival foi concebido como uma iniciativa amplamente inclusiva, voltada à comunidade LGBTQIAPN+, pessoas autistas e pessoas com deficiência. Já o coordenador da CoorLGBT, Eduardo Fonseca, reforçou que o objetivo foi criar um espaço seguro para a expressão da diversidade e fortalecimento da cidadania.

Além das atividades esportivas, a tenda de serviços ofereceu atendimento jurídico e psicológico, corte de cabelo, avaliações de saúde, massagem, ventosaterapia, auriculoterapia, atendimento oftalmológico, bioimpedância e outras ações gratuitas à comunidade.

Stanlley Alves, jogador do Bravus: “É essencial garantir espaços de saúde voltados à população LGBTQIAPN+, que muitas vezes enfrenta negligência e dificuldade de acesso. Ter um ponto de acolhimento em cada cidade faria toda a diferença”

Para Stanlley Alves, jogador do Bravus, iniciativas como o festival têm papel fundamental no acolhimento e no acesso à saúde. Ele destacou que espaços de cuidado voltados à população LGBTQIAPN+ são essenciais e deveriam estar presentes em todas as regiões administrativas.

O festival contou com o apoio de diversos parceiros, entre eles Riex-DF, Grupo Cirandinha, Alerta Saúde, Academia NewHit, Ajus, Uneforense, Fashion Campus, Drogasil, Suyanne Lorena Nutricionista, Oftalmed, Printcor DF, Beyond Comunicação e Caesb.

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