As férias escolares estão chegando ao fim, abrindo caminho para a corrida dos pais em busca dos materiais escolares. Para o ano de 2024, há uma previsão de aumento de até 9% nos preços desses itens, mas o planejamento e a pesquisa de valores são estratégias valiosas para encontrar produtos a preços mais acessíveis. A Agência Brasília compartilhou algumas dicas importantes para que as famílias enfrentem essa fase sem complicações.
Marcelo Nascimento, diretor do Procon-DF, destaca a importância de os pais solicitarem à escola o plano pedagógico, onde podem obter detalhes sobre a necessidade de cada item da lista, sua finalidade e a quantidade requerida. Ele também ressalta que, caso algum item não seja utilizado, a escola deve realizar a devolução ao final do ano letivo.
O primeiro passo é conferir a lista de materiais escolares emitida pela instituição, que não deve conter objetos de uso coletivo, destinados à manutenção da escola. Marcelo enfatiza que a lista deve ser exclusivamente para o ensino didático pedagógico do aluno, incluindo itens que serão usados ao longo do ano.
Com a lista em mãos, é recomendável que os responsáveis façam uma análise de prioridades, adquirindo primeiro os itens indispensáveis. A reutilização de materiais escolares antigos ou usados por filhos mais velhos é uma prática sustentável que ajuda a economizar.
Para contornar os desafios dos preços elevados, a pesquisa é fundamental. Atualmente, é possível solicitar orçamentos via e-mail ou aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, facilitando a comparação de preços sem sair de casa. Manter contato com outros pais para compras em grupo também pode resultar em descontos adicionais.
Marcelo reitera que, caso as medidas recomendadas não sejam cumpridas pelas instituições escolares, os pais podem registrar denúncias junto ao Procon-DF presencialmente, pelo telefone 151 ou pelo e-mail 151@procon.df.gov.br.
O texto destaca ainda o Cartão Material Escolar, um auxílio financeiro do Governo do Distrito Federal para famílias em vulnerabilidade. Através do Cartão Material Escolar (CME), alunos da rede pública podem receber até R$ 320 para adquirir os itens necessários ao ano letivo. Em 2024, o GDF prevê um investimento de R$ 45,4 milhões para o CME, beneficiando aproximadamente 150 mil crianças e adolescentes matriculados na rede pública de ensino.
O programa destina-se a estudantes de 4 a 17 anos, regularmente matriculados na rede pública de ensino, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Bolsa Família ou de programa similar do governo federal. O texto detalha os valores liberados por nível de ensino.
Fonte: Agência Brasília