Distrito FederalPrograma Viva Flor ouve as beneficiárias para melhorar o serviço

Programa Viva Flor ouve as beneficiárias para melhorar o serviço

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou nesta quarta-feira (28), no Diário Oficial, a contratação de uma empresa para realizar uma pesquisa telefônica com as mulheres beneficiárias do programa Viva Flor. A iniciativa visa avaliar a eficácia do serviço de monitoramento que oferece dispositivos de segurança para mulheres em situação de risco.

Com a expansão do programa nos últimos anos, passando de 101 para 511 mulheres atendidas entre 2022 e 2023, a necessidade de uma avaliação mais aprofundada se tornou evidente. Atualmente, 752 mulheres estão ativas no programa.

“Queremos garantir que nenhuma mulher protegida pelos nossos programas seja novamente vítima de violência”, afirma Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF. “Essa pesquisa é fundamental para que possamos aprimorar o Viva Flor e continuar sendo referência nacional no combate à violência doméstica.”

A pesquisa, que terá duração de 24 meses, com possibilidade de prorrogação, envolverá 11.520 entrevistas. As participantes serão questionadas sobre a qualidade do atendimento em caso de acionamento do dispositivo, sua percepção de segurança e o conhecimento sobre a rede de proteção à mulher.

“É essencial ouvir a voz das mulheres para entender como podemos melhorar o serviço que oferecemos”, destaca Avelar. “Os resultados dessa pesquisa nos ajudarão a identificar pontos fortes e fracos do programa, permitindo que façamos ajustes e otimizemos nossos recursos.”

As perguntas da pesquisa foram preparadas com base em três quesitos que serão avaliados pelas entrevistadas: atendimento em caso de acionamento do dispositivo, percepção voltada para a sensação de segurança e conhecimento da rede de proteção à mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF

Os dados coletados serão analisados pela Subsecretaria de Gestão da Informação da SSP-DF, que produzirá relatórios trimestrais sobre a percepção das mulheres. “Com base nessas informações, poderemos tomar decisões mais assertivas e garantir que o Viva Flor seja cada vez mais eficaz na proteção das mulheres”, afirma George Couto, subsecretário de Gestão da Informação.

Para Regilene Siqueira, subsecretária de Prevenção à Criminalidade, a pesquisa é um passo fundamental para a melhoria contínua do programa. “Nosso objetivo é construir um diagnóstico preciso sobre a eficácia das ferramentas de proteção oferecidas e, assim, garantir a segurança e o bem-estar das mulheres”, afirma.

A coordenadora de Proteção à Mulher da SSP-DF, Rosineide Sá, ressalta a importância da pesquisa para o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes no combate à violência de gênero. “Ao identificar as necessidades das mulheres, podemos fortalecer a proteção e garantir um serviço mais alinhado com suas demandas”, explica.

Com informações da SSP-DF

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