ColunasViagensBikePoa completa 4 milhões de viagens em Porto Alegre

BikePoa completa 4 milhões de viagens em Porto Alegre

Em novembro, a versão gaúcha do sistema de bicicletas compartilhadas da Tembici, o BikePoa, completou 4 milhões de viagens desde sua instalação em Porto Alegre. Em um único dia, o sistema chegou a registrar mais de 4,5 mil viagens na Capital.

Houve um aumento de 17% no número de viagens com as bicicletas de janeiro a outubro de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior. Conforme cálculo da Tembici, mais de 355 toneladas de dióxido de carbono foram potencialmente evitadas no período, o que corresponde ao plantio de 2,5 mil árvores.

— Em Porto Alegre, a população pedala tanto para deslocamentos ao trabalho e estudo quanto para lazer, o que mostra a consolidação e adesão ao projeto da Tembici e o entendimento à contribuição que as bicicletas podem trazer no dia a dia ao melhorar a qualidade de vida e otimizar o ir e vir das pessoas. Isso também é possível graças a uma estrutura favorável, com importantes estações concentradas em locais estratégicos para a consolidação da integração modal com outros transportes — comenta o diretor de negócios da Tembici, Gabriel Reginato.

Em agosto, a prefeitura de Porto Alegre e a Tembici assinaram termo para expansão do sistema, que passará a ter mil bicicletas compartilhadas e cem estações na cidade. Além das localizações atuais, o projeto chegará a novas áreas, como Ipanema, Tristeza, Avenida Bento Gonçalves, Parque Germânia e 4º Distrito, até o segundo semestre de 2023.

Gás carbônico evitado

Para o cálculo de créditos de carbono de mobilidade, a Tembici utiliza a metodologia estipulada pela UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima), entidade das Nações Unidas (ONU) responsável pelas análises, diretrizes e metodologias de cálculo relacionadas com as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, e registrada pela Verra, organismo internacional de desenvolvimento e gestão de programas para o combate à emergência climática.

A metodologia do órgão internacional se aplica a atividades de projeto que mudam o modo de transporte de passageiros para bicicletas mecânicas, triciclos, e-bikes ou e-triciclos, implementando infraestrutura relacionada em uma área urbana, como ciclovias, programas de compartilhamento de bicicletas e áreas de estacionamento de bikes.

Nesse contexto, é considerado o tempo total das viagens realizadas por bicicleta, e a emissão potencialmente evitada indica quanto seria emitido caso a viagem fosse realizada em veículos com motor.

Continue Lendo

ÚLTIMAS NOTÍCIAS